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Viajar Transforma
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Quésia Nascimento

Viajar TRANSFORMA?

Para que viajar? Viajar para quê?

 

Está aí uma pergunta que sempre me faço quando estou em prantos me despedindo de casa antes de partir para uma viagem…

É legal viajar e tal, mas o partir é um processo doloroso, e a DESPEDIDA é mais ainda, concorda comigo viajante?

Deixar para traz quem amamos, nossas coisas, nosso canto, nossa rotina…dói!

Mas com o tempo eu fui descobrindo que toda partida é uma grande OPORTUNIDADE na verdade:

  • Oportunidade para darmos valor ao que temos e a quem nos tem;
  • Oportunidade para sermos apenas gratos, “só isso…”

Por que querendo ou não, nossa ROTINA anestesia alguns sentidos, amortece algumas emoções e adormece alguns valores. E bora combinar que viver assim é chato né!

É CHATO viver mecanicamente, dentro de um loop onde tudo fica banalizado, sem graça, sem vivacidade…

Nada melhor que uma viagem para recuperarmos o fôlego da vida, ter mais vontade, e mais “sangue nos olhos”, para fazermos dela uma vida única e INTENSA!

Viajar é necessário e ESSENCIAL, por que aguça nossos sentidos novamente, nos faz notar mais o presente e se importar menos com o futuro.

Nos faz ter perspectivas diferentes sobre uma mesma situação, nos melhora!

E para melhorarmos precisamos ter a coragem de partir, sim CORAGEM, nada começa sem ela por aqui!

E esse é o primeiro APRENDIZADO quando se inicia uma viagem (consigo mesmo)!

Vou compartilhar com você quais foram os benefícios que as viagens me trouxeram, está afim de saber? Continua aqui comigo então…

VIAJAR TRANSFORMA?

O desconhecido exige nossa presença íntegra no PRESENTE, e é nesse momento que enxergamos novas situações, que por sua vez, demandam novas ações da nossa parte.

Quando não sabemos como agir, acabamos descobrimos um “lado” dentro de nós mesmos que ainda não conhecíamos.

E quando encontramos essa NOVIDADE dentro de nós, ficamos tão empolgados com a descoberta que a substituição do velho pelo novo acontece dentro da gente sem nem percebermos…

Quer entender na prática?

Vou compartilhar com você as 4 TRANSFORMAÇÕES que as viagens trouxeram para a minha vida. Continue aqui comigo heim…

1 – EMPATIA

Conhecer a vida alheia me fez ter mais CONEXÃO com o outro. Entender o comportamento de diferentes raças e credos sobre determinados temas me fez enxergar que o meu ponto de vista é só mais uma dentro das inúmeras perspectivas existentes!

Exemplo Prático: Hinduísmo x Cristianismo

Notei que algumas culturas e religiões são iguaizinhas, e que a diferença está apenas na forma de se comunicar com seu povo, ou em símbolos e ícones diferentes, mas que significam exatamente a mesma coisa/pessoa no final.

2 – RESPEITO

Compreender as filosofias de um povo nos faz compreender também seu COMPORTAMENTO e reações, que por vezes soa estranho para nós, mas que tem todo um peso histórico por trás, e um por que

Exemplo Prático: Pobreza na Índia

Cada povo tem um conceito sobre as circunstancias desse mundo. Você concorda comigo que para os europeus tomar banho duas vezes ao dia soa estranho? hahaha

Depois de ter passado três meses vivendo na Índia, eu pude COMPREENDER a fonte do comportamento e as ações que explicam aquela “pobreza” toda segundo nossos olhos.

Depois de um tempo eu aprendi a respeitar. Dessa forma a pena ou nojo deram lugar à beleza que até então estava escondida sob meu olhar.

Ou seja, quando ENTENDEMOS, respeitamos!

Se é estranho é porque não se conhece e o que não se conhece…não se respeita.

3 – COMUNICAÇÃO

Nunca tive muita vergonha em me comunicar, mas fazer isso em outra língua sem saber direito se estava falando bem ou correto, me tornou o oposto do que costumava ser.

Até que perdi a VERGONHA e boa parte do meu complexo de inferioridade por não saber inglês “decentemente”.

Exemplo Prático: Inglês no Nepal

Enquanto caminhava com um amigo do Alaska (EUA) durante a trilha do Annapurna, eu quis contar uma piada, fazer palhaçada, mas meu “rico” vocabulário não permitia.

Tiveram momentos de eu ficar encabulada comigo mesma por não conseguir me EXPRESSAR, e ele notando aquele meu momento, perguntou o por que de eu estar meio nervosa ali…

Eu, com um pouco de vergonha pedi desculpas e expliquei que em alguns (vários) momentos eu me irritava pelo fato de não saber inglês direito e que gostaria de me expressar melhor em algumas situações.

Ele, sendo muito querido, disse que eu deveria é estar contente por já ser fluente em uma língua e estar aprendendo minha segunda. E que ele é quem tinha vergonha por só saber inglês!

Não disse que ele era um querido?! hahaha

A partir daquele dia falando certo ou errado eu falo, o importante é demonstrar ESFORÇO e se comunicar. E se não entende vai na mímica mesmo que dá certo.

4 – INTENSIDADE

Aprendi que não IMPORTA o lugar ou as companhias, quem faz o seu dia ser incrível é você!

Na verdade, foi aqui onde comecei a entender o valor da auto responsabilidade e o de se viajar SOZINHA.

A intensidade dos momentos tornam os fatos mais presentes, mais inesquecíveis!

Exemplo Prático: Posso falar da Índia novamente? Ahahaha

Todos os dias eu sentia um ódio e um AMOR tremendo por aquele lugar…

A Índia é intensa pelas sua cores, sons, cheiros, sabores…e a todo momento você é bombardeado de informações boas e ruins, que te causam prazer e raiva!

Se eu te disser que a Índia é hoje, meu país FAVORITO você acredita?

Descobri que amo a intensidade, por que esses momentos são os que mais guardo na MEMÓRIA e no coração.

De lá para cá, toda viagem que eu faço é baseada na EXPERIÊNCIA, por que é dessa forma que eu intensifico cada lugar, cada cidade, cada país pelo qual eu passo.

Por que eu viajo então?

  1. Para me transformar;
  2. Para encontrar a gratidão;
  3. Para resignificar o que já existe;
  4. Para amar ainda mais o que eu já tenho.

E acima de tudo, para voltar uma pessoa melhor do que a que foi viajar…

 

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