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Transição de Carreira
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Quésia Nascimento

Transição de carreira, finalmente VIAJANTE!

Como foi minha transição de carreira e como eu cheguei até aqui?

 

Há quem diga que ganhar bem é o mesmo que ter realização profissional, e que essa realização profissional só alcançamos quando estamos no topo, não é?!

No meu caso a minha realização profissional se deu quando eu resolvi me reinventar e arriscar tudo, tudo mesmo, em algo que até dois anos atrás era apenas um hobby.

Hoje eu sou viajante, mas trilhei um longo caminho até chegar aqui.

Está curioso? Fica comigo até o final que você vai saber!

Largar tudo? Não dessa vez…

Eu geralmente gosto de fazer grandes disrupções em minha vida, como quando eu larguei tudo e cai no mundo em um mochilão de 9 meses (se ainda não leu clica aqui!).

Sempre fui assim, 8 ou 80 e na verdade nunca tive medo de mudança, na verdade eu gosto da adrenalina que ela me gera.

Mas dessa vez fiz diferente, não porque eu queria tá, mas porque eu precisava entender ao certo o que estava acontecendo comigo e quais eram as opções dessa vez, para minimizar os impactos principalmente sobre as minhas viagens, claro!!!

Eu sempre “fui difícil”! Sempre fui de opinião forte, principalmente a respeito do que eu precisava fazer dentro do meu trabalho.

Felizmente eu nunca consegui só obedecer, e sempre tive problema com meus chefes e chefa querida por conta disso. Porém, eles gostavam muito de mim e do meu trabalho.

Eu sempre entregava mais do que o solicitado, ou mais do que o esperado, e talvez esse tenha sido o motivo de eu ter continuado nessa instituição por mais de cinco anos, mesmo sendo “difícil de lidar”!

Com o que eu trabalhava afinal?

Eu trabalhava com logística, na verdade com o planejamento dela. Primeiramente para o Mato Grosso e depois segui para âmbito nacional, e consequentemente vim parar aqui em Brasília.

E por trabalhar com isso eu acabei realizando muitas viagens e pude conhecer muito do Brasil dessa forma. Quer saber quais estados e países eu conheço? Veja o mapa aqui!

Sem dúvidas essa instituição contribuiu de forma impactante para a Quésia que vos escreve aqui hoje, e com certeza as dores trazidas pelos desafios impostos por ela não teriam me tornado tão CORAJOSA, FORTE e OUSADA!

E sabe qual o valor que mais se desenvolveu ao longo desses anos?

O valor de Liberdade!!!

Exatamente, eu sofria quando precisava “obedecer” ou fazer algo contra a minha vontade, ou algo que eu não achava certo.

Eu sempre acreditei que devemos fazer o que gostamos, e o que não gostamos devemos terceirizar, assim o trabalho pode sair mais bem feito!

Não que devemos fazer somente o que gostamos, devemos sim engolir alguns sapos de vez em quando, é saudável e faz parte do amadurecimento profissional.

Só que o buraco era muito mais embaixo! O problema agora era conflito de valores, e isso é complicado de se relevar, ou de se resolver!

O trabalho todo perdeu sentido para mim, eu já não sentia mais admiração pelas pessoas com quem eu trabalhava, na verdade eu não queria mais ser como elas, eu não queria ter a vida delas no futuro e não suportava estar no “mesmo barco” que elas em alguns momentos.

Eu queria sumir, largar tudo, esquecer de tudo e continuar apenas sendo a viajante que eu era, nas horas vagas!

Nesse momento eu quase me demiti, mas antes disso eu precisava me acalmar e fazer as contas né, afinal, o que eu faria após esse “término”?

Continuar Vendendo meu Tempo?

Eu definitivamente não aguentava mais sair de casa para ir a um escritório fazer o mesmo que eu podia fazer em casa.

Todo o trabalho de perder tempo em me “arrumar”, e o trânsito que viria após isso me deixava cansada e estressada só de pensar.

As viagens que eu fazia já não estavam dando conta de me desestressar mais, estava no meu limite!

E o fato de ficar ociosa no escritório?! isso me matava!

Eu era muito ágil e produtiva, fazia milagres com o meu tempo e por isso sempre terminava rápido alguma atividade ou projeto e no restante do tempo eu fazia o que?

Arrumava mais trabalho, claro!

Como eu amava o que fazia eu sempre procurava criar algo, e dessa forma eu realmente criei métodos e processos muito eficientes para melhorar o meu trabalho, e de quem trabalhava comigo. Era lindo! hahaha

Ou seja, eu literalmente vendia meu tempo e minha presença, o que é normal na vida não?!

Não, descobri que isso não é normal!

Na verdade me mostraram!

Quem? Minhas sócia e amiga Pri Nunes!

Ela já tinha deixado a “corrida dos ratos” há algum tempo e estava me mostrando dia após dia que não fazia mais sentido eu vender meu tempo, e sim meus resultados!

A Pri e eu tínhamos muito em comum, ela era a menina dos olhos de um dos maiores professores em logística do Brasil, e reconhecida sempre pela sua liderança e competência no setor.

Ela era brilhante no que fazia e tudo o que tocava, definitivamente virava ouro!

Nossa relação merece ser contada em outro post, e será! Aguarde!

E foi ela quem me deu e me dá os caminhos das pedras até hoje. Ela acompanhou de perto meu sofrimento diário em relação ao meu trabalho e me ajudou a tomar algumas decisões, principalmente no quesito financeiro por meio do Método Liberdade Financeira.

E nesse momento eu vi que eu não poderia simplesmente queimar a ponte com aquele trabalho e sim que eu deveria colocar um prazo e uma data para aquela disrupção acontecer!

Hora de reformular o contrato de trabalho!

Isso mesmo, como eu não podia queimar aquela ponte, resolvi modificar a relação que eu tinha com ela. O não eu já tinha, eu teria que correr atrás do sim!

Tive ajuda de um grande amigo nesse processo além da Pri Nunes. Esse meu amigo me ajudou a enxergar o panorama de toda a minha relação com aquele trabalho e as formas de como eu poderia desenvolve-lo dali por diante.

Criei uma proposta e fui conversar com o grande chefão, e sabe o que eu apresentei a ele?

A oportunidade de ele ter os mesmos resultados gerados por mim, pela metade do preço!

Sim viajante, eu reduzi meu contrato pela metade, mas sabe quais foram as condicionantes? Que eu não tivesse dedicação exclusiva àquela instituição e que eu trabalhasse de onde quisesse!

Eu não estava negociando a redução do meu capital, eu estava negociando minha LIBERDADE ali!!!

Pelo meu histórico ele acabou concordando e pagando para ver no que isso iria dar, afinal ele acreditava não só em mim mas também em minha competência de fazer o que eu achava que era certo.

E agora?

Agora eu não vendo mais meu tempo, vendo meus resultados e sabe o que eu percebi com esse conjunto de fatores?

  • Que de nada adianta ter dinheiro se eu não tenho tempo de usufruir dele!
  • Que quem mais faz é quem quer, do que quem pode!
  • Que não preciso ter uma grande renda para viver bem e realizar meus sonhos!

Eu já viajava de forma inteligente e barata porque eu sempre estava pensando na próxima viagem (veja esse post aqui), mas agora eu agreguei o fator tempo em minha vida viajante, e isso intensificou ainda mais esse estilo de vida.

Afinal, eu não dependia mais das minhas férias para viajar, eu dependia apenas do meu esforço para conciliar minha fonte de renda com minha futura profissão.

Isso é transição de carreira para mim, estar cuidando do presente e ao mesmo tempo praticando o futuro!

Agora eu poderia trabalhar de qualquer lugar do mundo não é mesmo?

Essa reformulação não apenas permitiu que eu evitasse o trânsito e trabalhasse no conforto da minha casa, ela permitiu também que eu finalmente assumisse de vez o Viajando Comigo Mesmo e entrasse de cabeça nesse projeto!

Dessa forma, em dezembro de 2017, o Viajando Comigo Mesmo ganhou força e realmente se tornou um negócio, quer saber como? Te conto nos próximos posts!

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