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O primeiro mochilão a gente nunca esquece
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Quésia Nascimento

O PRIMEIRO MOCHILÃO a gente nunca esquece!

Como não lembrar do primeiro mochilão com aquele carinho né?

– Vou viajar sozinha!

– Mas será que vai ser seguro eu fazer isso?

– Onde seria “menos perigoso” de eu ir?

– Sul!

 

Essa foi a conversa que eu tive comigo mesma antes de decidir para onde ir.

 

Definido o lugar, faltava definir a época e a experiência que eu gostaria de ter e adivinha só…

Escolhi setembro e outubro!

Sim, meu primeiro roteiro de viagem da vida foi a “rota da cerveja” no sul do Brasil!

E foi um máximo!

E cheio de perrengues também, claro!

Primeiramente, foi tudo beeeem planejadinho né, afinal quem gosta de imprevistos e perder o valioso tempo dentro de uma viagem?

Bem, viajei no final de setembro e início de outubro para participar do Oktoberfest, pois como já mencionado, era a experiência que eu estava buscando! Hahaha.

Mas comecei meu roteiro por Curitiba, pelo fato de (na época) ser mais barato chegar por lá do que por Florianópolis.

Passei quatro dias turistando em tooodos os lugares possíveis, mesmo no frio dei conta de conhecer bastante coisa interessante.

Em meu último dia em Curitiba, antes de eu embarcar para Paranaguá, dei falta de uns dos meus documentos…

É…PERDI meu RG!

Mas tudo bem, ainda tinha outros né, então segui viagem.

Cheguei ao litoral paranaense!

Visitei as cidades de Antonina e Paranaguá.

Foi ótimo…a sensação de liberdade era incrível…

E tive várias experiências boas lá também!

Depois segui para Morretes e adivinha…

A bonita aqui dessa vez PERDEU foi a CARTEIRA INTEIRA!

E nesse dia eu fui finalmente apresentada a dona “resiliência“, que dali para frente se tornou uma das minhas eternas companheiras de viagem.

Como estava dizendo, perdi tudo!

Documentos, cartões do banco…aff

Nem me pergunte como…

Fui literalmente uma “viajante de primeira viagem“…hahaha

Deixei tudo em um lugar só, olha que mancada!

Daí perdi também um precioso tempo chorando na delegacia (kkkk) morrendo de medo de ter que voltar para casa ainda no início da viagem…

Mas depois de fazer amizade com os queridos policiais que me atenderam eu peguei meu documento (B.O), treinei com eles o discurso que eu usaria no resto da viagem (por não ter documento e só um B.O) e segui para o banco sacar meu dinheirinho…

Surpresa! O banco havia acabado de FECHAR!

E eu ainda tinha que pagar o hotel para sair no dia seguinte para Santa Catarina.

Graças ao bom Deus a senhorinha, dona do hotel, me permitiu fazer uma transferência bancária.

Problema resolvido, segui viagem…

Após isso tudo, fui me encontrar com uma amiga em Curitiba que seguiria o restante da viagem comigo.

Voltei para a capital de trem e a experiência do pôr do sol na serra foi incrível!

De Curitiba fomos para Joinville, depois Brusque, Pomerode e por fim Blumenau.

Em Blumenau, chegamos no dia do desfile de rua e foi um máximo ver aquela alegria toda das ruas.

Nos distraímos tanto que ESQUECEMOS inclusive de comprar o principal, os INGRESSOS de entrada para o parque Vila Germânica.

Até chegamos mais cedo para conseguir os ingressos, mas a fila enooorme não diminuía nunca, estávamos quase DESISTINDO de entrar até que aconteceu conosco algo que também se perpetuou em todas as minhas viagens…

GANHAMOS 2 ingressos!

Estávamos paradas na rua até que um casal se aproximou e nos ofereceu os ingressos deles!

Oi?! Sério?!

Sim!

O motivo foi que a namorada do rapaz estava passando mal e eles teriam que voltar para casa.

Eles não querendo desperdiçar os ingressos resolveram escolher alguém para dá-los, foi aí que nos viram e perguntaram se queríamos…

E foi assim que nossa noite acabou…simplesmente DANDO CERTO!!!

O Oktoberfest em Blumenau realmente valeu a pena.

Bebemos muita cerveja boa e fizemos muitas amizades.

Mais que recomendo!

Depois de nos recuperarmos seguimos para o litoral catarinense e de lá fomos para o Beto Carrero brincar um tiquinho.

Voltamos para casa, cheias de HISTÓRIAS PARA CONTAR!

E essa foi minha primeira EXPERIÊNCIA como viajante INDEPENDENTE.

Foram dias de muito aprendizado resiliência.

As principais lições que a minha primeira viagem me trouxe foram:

  1. Nunca deixe documentos e cartões em um só lugar;
  2. Nunca leve os documentos originais e sim cópias autenticadas, várias de preferencia;
  3. Nunca deixe seu dinheiro todo junto em um só lugar;
  4. Se vai participar de um evento grande e/ou popular compre o ingresso primeiro só depois vá se divertir.

Hoje são lições básicas para mim, mas na época eu não tinha nenhum costume de olhar blogs ou “aprender com a experiência alheia” antes de viajar para determinado lugar…

Mas a meu maior “encontro”, como disse, foi com a RESILIÊNCIA!

Essa é a maior lição que uma viagem pode nos dar.

A mais preciosa na verdade.

Espero que a minha história contribua de certa forma para o sucesso da tua!

E que os meus perrengues sirvam para dar a você espaço…

Espaço para outros perrengues, não os mesmos que os meus, mas novos e diferentes, teus!

Afinal, o cara mais inteligente não é aquele que aprende com seus próprios erros e sim aquele que aprende com os erros dos outros!

Viagem não é e nem precisa ser puro “glamour”, como muitos fantasiam por ai…

Viajar é saber lidar dar com o inesperado, com o desconhecido, é nos tirar da nossa zona de conforto, por bem ou por mal (hahaha).

Vamos dar um tempo as viagens encantadas para darmos mais espaço as reais!

E você?

Qual foi o seu primeiro perrengue, quer dizer, viagem…?

Conta aí pra mim!

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Como organizar uma MALA de viagem INTELIGENTE
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Porque esse NÃO É (apenas) mais um BLOG de VIAGENS!

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