Para aqueles que estão passando por uma enorme transição em suas vidas, começando pela transição de carreira, aqui ficam as minhas palavras de conforto: vai dar tudo certo! Nada é tão ruim que não possa ser resolvido com planejamento, paciência e persistência.
Seria mentira dizer que o início de uma transição é fácil e que nada demais vai acontecer porque é realmente preciso estar preparada para lidar com as adversidades e tirar os problemas de letra, sem esquentar a cabeça mais do que deveria.
Geralmente a transição de vida começa por uma transição de carreira, visto que o trabalho demanda grande parte do nosso dia a dia e até faz com que muita gente se resuma ao seu trabalho, a sua profissional, como se sua vida fosse composta apenas por essa área. Esse é um grande perigo, como já falamos por aqui.
Mas se você está no início de um transição de vida, a transição de carreira é uma etapa importante. É exatamente por isso que vou falar aqui sobre a regra dos 3R’s: recicle, realoque e rua! Bora lá!
Transição de carreira: recicle-se
Todos nós temos um potencial que é diferente do nosso colega, do nosso irmão ou de algum conhecido, mas isso não deveria ser um problema, visto que somos únicos e não devemos nos sentir culpados por algo que é inerente ao ser humano.
Saber dar valor a si mesmo faz parte do processo de reciclagem emocional e de nossas vidas. Ao entender como funcionamos, conseguimos assimilar melhor as informações e colocar um ponto final naquilo que não está nos fazendo bem.
Além disso, é imprescindível que o bem-estar esteja acima do seu emprego, principalmente quando se trata da saúde emocional, o nosso maior bem.
Outra coisa que pode influenciar na hora do processo de reciclagem é definir uma meta, um objetivo claro que, em algum momento, precisará ser alcançado. Ter um foco torna a ambição ainda maior e, consequentemente, a vontade de chegar lá.
Para se reciclar a principal dica é buscar o autoconhecimento, praticar o amor próprio e estudar para crescer intelectualmente e profissionalmente, principalmente se o seu sonho exigir um nível de experiência em determinada área.
Com relação aos estudos, se o seu intuito é viajar para conseguir novas oportunidades e ampliar seus horizontes, por exemplo, um curso de idiomas vem muito a calhar, principalmente porque a maior parte das vagas que surgem acabam por aumentar o salário para profissionais bilíngues.
Fez todo o processo de reciclagem e nada mudou? O sentimento de insatisfação persiste? Vamos para o segundo “R”.
Realoque-se
Caso o primeiro passo não tenha dado certo, passe para o segundo R: realocação. Não está satisfeita na área em que atua dentro da empresa? Sente que não está completa ou suficientemente confortável em sua vaga? Peça uma realocação de setor.
Por vezes, quando pensamos em quais são os nossos propósitos, as respostas podem não vir com a rapidez que esperávamos e isso pode causar certa frustração, mas é válido dizer que isso é extremamente comum.
Antes de mais nada, pense no que você quer ser e no que você realmente é boa. Será que você é boa com planilhas? Ou, quem sabe, fazendo desenhos? Não deixe que o sonho que habita em você acabe perdendo espaço para o tempo e para o desânimo que os anos trazem consigo.
Embora isso possa custar alguns bons anos, a busca pelo que se deseja é sempre recompensadora, porque, como diria aquele velho ditado popular, “quem procura, acha”. Por que abrir mão de algo que vai te fazer bem? Pense nos prós e nos contras antes de dar um passo adiante.
Com a realocação dentro da empresa em que você trabalha, novas oportunidades poderão surgir e fazer com que você seja ainda mais reconhecida pelas suas habilidades, trazendo bons resultados e, quem sabe, dando um pontapé para as suas ambições maiores.
Rá, ré, rí, ró, RUA!
Se você tentou a realocação e não deu certo, ainda se sente desconfortável e sente que, se forçar um pouquinho mais, os seus nervos vão explodir, a sua única solução é o terceiro R: rua!
Pedir demissão não é uma vergonha para ninguém, principalmente quando estamos falando do nosso bem-estar. Pare para pensar: você gostaria de trabalhar por cerca de 330 dias no seu ano, fazendo algo que não gosta, tendo apenas uns 30 dias de férias para sossegar?
Outra coisa que move os moinhos da satisfação é se perguntar se, de fato, o trabalho está sendo proveitoso ou se você apenas está ali de corpo presente, torcendo todos os dias da sua vida para aquilo acabe o mais rápido possível.
Como diriam os velhos conselhos, é melhor se arrepender por uma coisa que só vai doer por alguns minutos do que se arrepender por algo que você gostaria de ter feito e, por medo, não fez.
O ciclo natural das coisas é: tentar – se não dar certo – tentar de novo.
E se quiser ajuda nessa transição que pode mudar sua vida para muito melhor CLIQUE AQUI para uma consultoria especializada! E aqui para seguirmos juntas nas redes.